Ambev, calamidade pública e vacina chinesa: últimas notícias sobre o coronavírus
Foto: Reprodução/OMS

A pandemia de coronavírus despertou a apreensão dos brasileiros nesta terça-feira (17). Até o início da noite, o Ministério da Saúde confirma 291 casos da doença em todo o país, além dos 8.891 suspeitos de Covid-19. E para conter o avanço do vírus, medidas vêm sendo tomadas tanto pelo governo federal quanto por empresas privadas, como a Ambev. Confira as últimas notícias sobre a pandemia de coronavírus:

Governo pede aprovação de estado de "calamidade pública" para gastar mais em combate ao vírus

O Governo de Jair Bolsonaro divulgou nesta terça-feira que pedirá o reconhecimento de "estado de calamidade pública" devido à pandemia do Covid-19. Caso seja aprovada pelo Congresso, a medida será posta até 31 de dezembro deste ano. Logo, a declaração dá margem ao Governo para aumentar os gastos, ultrapassando os limites estritos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) da República.

Ambev transforma cervejaria no Brasil em fábrica de álcool gel

Dona de 68% do mercado de cervejas do Brasil, a Ambev informou na terça-feira (17) que usará uma de suas cervejarias no país para produzir uma estimativa de meio milhão de frascos de álcool gel para hospitais públicos, a fim de combater a pandemia de Covid-19. O projeto da empresa é distribuir 5 mil frascos para hospitais públicos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde estão a maioria dos casos no Brasil. A Ambev também informou que as 500 mil unidades prometidas serão embaladas em garrafas pets, como as usadas ​​para refrigerantes, e que o álcool virá da linha de produção da cerveja Brahma, além de outras marcas da própria empresa.

China avança com vacina contra a Covid-19

O Governo chinês autorizou os pesquisadores a iniciarem testes de uma vacina ainda experimental contra o coronavírus em humanos, de acordo com informação da Agência Reuters. Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências Médicas Militares, afiliadas ao Exército de Libertação do Povo da China (EPL), foram aprovados para iniciar estudos clínicos em estágio inicial da pré-vacina. A informação é dada à luz um dia depois que os Estados Unidos divulgaram o começo de testes clínicos para vacina desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e pela empresa de biotecnologia Moderna.

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