Crítica: Tomb Raider - A Origem
Foto: Divulgação/ Warner Bros e MGM

Mais conhecida por ser uma franquia de games, Tomb Raider: A Origem chega aos cinemas com a responsabilidade de tentar ser uma boa adaptação dos jogos para as telonas.

Nos anos 2000 tivemos uma primeira adaptação, cujo protagonista era Angelina Jolie. Em Tomb Raider: A Origem, entra em ação a vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2016, Alicia Vikander,se inspirando nos novos jogos da série.

Deixando de lado a sensualidade que Jolie tinha, vemos Alicia trazer uma Lara Croft corajosa, resiliente, inteligente e teimosa. A diferença das duas, é que o grande público desconhece quem seja Alicia Vikander, apesar de ser uma excelente atriz.

A trama em si é bem simplista e com um começo chato, que não chega a empolgar. Conta a estória de Lara Croft, uma garota que em certo momento da sua vida, decide ir atrás de seu pai desaparecido. O filme acerta em Alicia e na sua origem, porém os demais personagens são rasos, sem muitas camadas e profundidade. Não há tanta simpatia por eles.

Mas quando vemos Lara tendo que sobreviver a naufrágios, perseguições, terroristas, lutas, enigmas e desafios é a coisa mais interessante, chegando a se assemelhar ao videogame. Dando ao expectador a possibilidade de sentir o que a personagem sente, sofrer com ela e torcer por ela.

Tem um momento que o filme lembra a mesma estrutura do final de Harry Potter e a Pedra Filosofal, de ter desafios e os personagens ter que vencê-los para continuar. Poderia ter mais ação, mas o que é visto em tela, agrada em certos momentos.

Talvez os fãs do game não gostem do filme ou esperassem mais, porém Tomb Raider: A Origem entrega uma aventura que entretém, que acerta na ação, peca (e muito) na estória e que ainda mostra um gancho para continuação.

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