CRÍTICA: The Flash 04x13 - True Colors
(foto:divulgação)

The Flash está realmente em passos largos para criar uma season mais organizada e não falta muito para alcançar o clímax. Nessa quarta temporada, os produtores têm trazido de volta alguns aspectos do primeiro ano que proporcionaram reconhecimento para o seriado, abordando a veia cômica juntamente com um peso dramático. Nada exagerado, tudo de forma equilibrada. Porém, mostrando que o seriado evoluiu e que os seus personagens também ficaram mais maduros de um jeito notável. 

Barry, como já mencionado, é o caso mais evidente e quem visivelmente não apenas transformou-se em um indivíduo melhor como também num herói com convicções e ações esperadas de um salvador dos quadrinhos. E essa era a maior necessidade que o seriado estava precisando suprir para permanecer trabalhando-o de maneira evolutiva.

Contudo, quem verdadeiramente tem se destacado nessa temporada é o antagonista DeVoe. Ele já obteve sua atenção entre os espectadores por não tratar-se de mais um velocista, o que o diferencia de todo o resto. Pelo o que já havíamos presenciado dele, ainda mais depois da midseason finale, já era sabido por nós que os produtores encontravam-se realmente reservando um espaço único a ele e toda a sua trama. Ainda sim, a dúvida permanecia devido ao segundo intérprete que passou a vivê-lo que, lamentavelmente, não se encontrava no mesmo nível de Neil Sandilands. Depois do último capítulo, já não há dúvidas de que ele está transformando-se lentamente num antagonista forte e perverso como Eobard Thawne já foi um dia. Para mim, com todos os plot twists e maldades que ele tem realizado e nos surpreendido, não resta muito para se tornar o maior antagonista do seriado até o momento.

Marlize DeVoe é mais uma personagem que tem me surpreendido positivamente nessa temporada. Kim Engelbrecht é uma intérprete que vive a personagem da maneira mais realística possível, numa exposição de sentimentos e ações palpáveis. Ela gradualmente tem percebido que os objetivos e habilidades do Pensador estão passando dos limites e está tornando seu companheiro em alguém distinto. Imagino que ela daqui um curto período de tempo irá voltar-se contra DeVoe. Entretanto, fico em dúvida se ela irá unir-se ao time Flash. Esse relacionamento conturbado entre os dois vêm sendo um dos elementos mais instigantes na história.

Outro ponto surpreendente do capítulo surgiu pela faceta cômica do ator Richard Brooks que encarnou Dibny imitando o diretor Wolfe. E ele possuiu um bom foco no capítulo já que ficou mais da metade dele desse jeito. Para nós que havíamos o assistido somente vivendo um personagem intimidador e sisudo, foi engraçadíssimo presenciá-lo em momentos constrangedores e descontraídos.

Dibny também permanece mais engraçado, todavia desejo que a dramatização semanal por conta de sua falta de confiança acabe o quanto antes. Tem sido cansativo assisti-lo em todo capítulo escapando dos combates ou se diminuindo por não ser o herói que enxergam nele e coisas do gênero. Sempre é necessário que alguém chegue nele com alguma dica ou discurso motivacional. Até a Killer Frost entrou nessa.

Agora que Barry finalmente está solto e com DeVoe perdendo cada vez mais sua sanidade em sua jornada por poder, as coisas estão começando a se direcionar para o clímax do quarto ano. A história está prometendo ficar eletrizante nos capítulos seguintes e muito ainda poderá ocorrer.  Agora temos que esperar mais um exaustivo hiato de 3 semanas até o capítulo seguinte.

Curiosidades:

- Nesse capítulo vimos novamente 4 (5 se incluirmos Ralph) dos 8 meta-humanos criados por DeVoe já encontramos pelo time Flash. São os seguintes: Ramsey Deacon (Kilgore), Becky Sharpe (Hazard), Mina Chaytan (Bisão Negro) e Sylbert Rundine (Estrela-Anã).

Referências Nerds:

1. Caitlin chamou Ralph de Coração Valente (1995).
2. Cisco comparou a face desfigurada de Dibny com a da pintura monstruosa de It: A Coisa (2017).
3. Becky mencionou Orange is The New Black quando falou das vestimentas do presídio.

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