Enquanto 007 preferia "Um novo dia para morrer", John Wick opta por "Um novo dia para matar". Tudo que havia de estiloso, característico e original no primeiro filme está mais extenso e abrilhantado na continuação. O filme se trata de uma sequência um tanto quanto imediata após os eventos críticos do primeiro longa. Ainda sim, John tenta garantir sua aposentadoria até que um antigo colega o visita, visando um favor ao qual John deve honrar por pacto de sangue passado. John nega e com isso acarreta não só desafios que cruzam tramas pelo submndo criminoso daquele cenário, quanto também acabam desencadeando consequências muito além das que John se preocupava primariamente.
Em John Wick: Um Novo Dia Para Matar, conhecemos bem mais os meandros dos assassinos, as altas cúpulas do crime organizado mundial, suas regras e os co-particpantes dos atos passados e atuais de John. Antigos e novos aliados, bem como inimigos. Podemos observar certo zelo no andamento da produção e direção, pois até personagens terciários do primeiro filmes estão lá, apenas para nos fazer entender como funcionam as coisas do mundo violento e cheio de códigos no qual a trama se desenrola. O filme esbanja toda classe, senso de fúria e violência pretenciosa que possuia no longa original. Com o diferencial do incentivo financeiro, que com certeza dará ao público mais emoção e desenvoltura para contentamento deste filme.
Vale lembrar que a premissa não está casada com um roteiro que te fará pensar, refletir, gerar momentos capciosos. Nada disso. O Sr. Wick tráz consigo um ótimo filme de ação, mantendo seu personagem interessante e motivações já conhecidas. Dentro do que propõe, entrega um ótimo material. Isso não relaciona a obra a um completo banho de sangue. Muitos buracos em muitas cabeças? Sim, claro. Mas não se torna massante, nem exagerado. O filme zela pela assinatura de uma franquia concisa e bem particular, como por exemplo, não foi feito por Jack Reacher em seu segundo filme.
NOTA 0 à 5: 4