A sétima temporada de The Walking Dead continua a todo o vapor. Diferentemente do episódio anterior que passa sobre o destino de Rick nas mãos de Negan, o segundo capítulo do atual ano apresenta a nova civilização intitulado de Reino e um personagem peculiar e tão aguardado como Ezequiel (Khary Peyton).
A trama segue os passos de Carol (Melissa Mcbride) e Morgan (Lennie James) sendo acolhidos pelo Reino, acontecimentos que foram mostrados no final da sexta temporada. O que nos traz a apresentação do Reino e seu relacionamento mesmo que de forma superficial com os salvadores.
O episódio de apresentação de Ezequiel é um ótimo fan service para os fãs do quadrinhos, com sua origem contada muito similar a apresentada na série. Seu relacionamento com Carol será um dos pontos fortes à ser explorado, afinal o personagem deu uma nova forma de uma das protagonistas pensarem e olharem para o mundo pós-apocalíptico.
O roteiro ficou ótimo, adaptando de forma excelente das HQs. A fotografia deu para captar bem a nova forma de governo, porém certas vezes chegava a ser parecido demais com Alexandria Woodbury. O que nos faz questionar se todas as novas civilizações deste mundo são iguais.
As atuações não foram o ponto forte, porém também não deixaram a desejar. O grande ponto fraco foi o CGI na tigresa Shiva, que em todos os momentos estava grotesco ver a computação gráfica feita para o icônico animal ganhar vida.
Ao todo o segundo capítulo da trama foi ótimo para aprensentar personagens novo, todavia não na altura do seu antecessor. Ainda nos falta saber como está a situação de Alexandria com o grupo do Rick sendo controlado pelo Negan e os salvadores, e também o que esperar da volta Tara nos apresentando possivelmente os sussurradores.
Apesar dos altos e baixos, o novo ano de The Walking Dead começa bem melhor que o anterior e mais ousado.
NOTA 7,5