Brasil perde mais uma no Polo Aquático Feminino e deixa disputa por medalha

A Seleção Feminina de Polo Aquático perdeu a quarta partida seguida nos Jogos Olímpicos do Rio. Com o novo resultado adverso, as meninas se despediram de qualquer chance de medalha. Em partida muito movimentada, contra as atuais Campeãs Olímpicas e mundiais na modalidade, as Norte-Americanas, o Brasil esteve sempre em desvantagem no placar, com grande diferença, mostrando a superioridade técnica e física das atletas adversárias, bem como de estrutura, já que as próprias brasileiras foram para a Califórnia, durante a preparação para os Jogos, em um intercâmbio com as jogadoras dos Estados Unidos. O placar final, com vantagem maiúscula para os Estados Unidos, com 13 a 3 no placar, serviu para mostrar tamanha disparidade.

O Brasil volta para a piscina na próxima quarta-feira (17), quando enfrenta o perdedor de Austrália e Hungria, na primeira partida da definição do quinto ao oitavo lugar. No Masculino, o compromisso brasileiro também não será nada fácil. Pelo caminho, a Croácia, atual Campeã Olímpica, deverá fazer jogo duríssimo.

Estados Unidos aproveitam vantagem técnica e física sobre as brasileiras e abrem ótima vantagem no primeiro tempo

As brasileiras sabiam o que tinham pela frente nas Quartas de Final do Torneio Feminino de Polo Aquático. Além de ouro nas últimas Olimpíadas, em Londres, as Norte-Americanas foram Campeãs do Mundial de Polo Aquático e, no Rio 2016, vinham de três goleadas na fase preliminar. Para tentar amenizar tal quadro negativo, o Brasil foi para cima no início de jogo, e com passes calmos, a Seleção se aproximou de abrir o placar nos primeiros segundos. Mas, no primeiro ataque dos Estados Unidos, o massacre começou.

Com pouco mais da metade do primeiro quarto de jogo disputada, o placar já mostrava 4 a 0 para as meninas da terra do Tio Sam, que jogavam com classe e calma, sabendo sempre o que fazer, tanto para marcar, quanto para anular os ataques da equipe verde e amarelo. No fim do primeiro quarto de jogo, os 5 a 0 no marcador guardavam uma imensa possibilidade, de que no fim, a goelada fosse enorme.

No segundo quarto, as americanas voltaram mais lentas, sabendo que a vantagem, já construída anteriormente, era confortável e quase inatingível. Com boas jogadas, rápidas e precisas, os gols continuaram a sair, e no apito final para o primeiro tempo de jogo, a vantagem já era de 8 a 0.

Americanas diminuem ritmo na metade final e mesmo assim marcam mais gols; brasileiras conseguem três chegadas boas

Já no comecinho do terceiro quarto, as Americanas aumentam a diferença para nove gols, e as brasileiras sentem que precisam marcar ao menos o gol de honra, para tirar o zero do placar. Mas com o excesso de empenho das adversárias, no setor defensivo, as brasileiras apenas se aproximam do gol, mas sem muita aproximação, logo, com chutes de longa distância, o trabalho adversário se torna mais fácil.

Na metade do terceiro período de jogo, o placar mostrava 12 a 0, um quadro extremamente adverso, que as atletas, nem tampouco o público, ainda haviam enfrentado, mas mesmo assim, o calor que vinha das arquibancadas era enorme, mantendo as atletas acalentadas e cientes que, mesmo se perdessem de muito, a torcida estava com elas.

Após marcarem o décimo terceiro gol, a 30 segundos para o fim do terceiro quarto, as atletas voltaram ao jogo, para os últimos oito minutos da partida. Já no começo, Iza Chiappini marcou o primeiro gol brasileiro, tirando o zero do placar para a equipe da casa, e fazendo o Parque Aquático Olímpico desabar. Depois, Gabriela Mantelatto, à dois minutos para fim, e Mariana Duarte, nos últimos segundos, fecharam o placar no lado brasileiro com mais dois gols. 13 a 3.

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