Foi mais um dia para os espectadores da ginástica artística prenderem a respiração. O bi campeonato que estava em disputa não veio. No entanto, Zanetti voltou ao pódio olímpico, mas viu seu posto no topo passar de mãos. Atual campeão mundial, o grego Eleftherios Petrounias, fez valer seu favoritismo e levou o ouro com 16,000.
Zanetti comemorou o resultado, sabia que o rival era forte, o respeitava muito. Na Olimpíada do Rio de Janeiro, o brasileiro mostrou que ainda está entre os melhores do mundo com 15,766 pontos, mas um degrau abaixo do grego. O russo Denis Ablyazin completou o pódio com 15,700.
A prova
Adversários não faltavam ao brasileiro para tirar o título do atual campeão olímpico. O primeiro candidato foi o chinês You Hao. atual vice-campeão mundial arriscou e pagou. Teve poucos balanços, mas quase caí na saída. A nota 15,400 praticamente o tirou da briga pelo pódio.
Segundo a se apresentar, o grego, favorito ao ouro, sempre muito firme, cravou todas as saídas. Ele falava que a meta era chegar aos 16,000 pontos e conseguiu exatamente isso na final. O levando, assim, muito próximo ao ouro.
O belga Dennis Goossens entrou na final como coadjuvante e assim continuou com a nota 14,933. Abliazin, cravou quase toda a série, mas cometeu erros na saída e conseguiu 15,700 pontos.
Campeão mundial de 2014 e líder da classificatória, Liu Yang era a esperança da China de voltar ao topo do pódio das argolas, mas repetiu o erro do compatriota You Hao, falhou na saída e conseguiu 15,600. O francês Danny Pinheiros, com 15,233 e o ucraniano Oleg Verniaiev, com 15,466, também ficaram pelo caminho.
Era então a vez de Arthur Zanetti. O brasileiro sabia quanto precisava tirar para entrar no pódio. Ele fez o máximo que pôde, conseguiu 15,766. O suficiente para a voltar ao pódio olímpico, com uma prata. O ouro assim, ficou mesmo nas mãos do favorito grego.