Daniel Alves enaltece carinho da torcida e prevê dificuldade diante da Venezuela
Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Na tarde desta segunda-feira (12), o lateral Daniel Alves deu sua última entrevista coletiva antes da próxima partida contra a Venezuela pelas eliminatórias. Agradecido pelo carinho do torcedor nordestino, o jogador do Barcelona falou sobre garra, dificuldade e também sobre o sete a um.

Enaltecido pelo carinho do torcedor, Dani afirmou que tentará devolver o carinho recebido nos últimos dias. Para Alves, o carinho faz com que a confiança da torcida e do elenco aumente. "Estamos muito agradecidos ao povo cearense. O carinho só tem a ajudar a nós jogadores e iremos tentar devolver esse carinho com um grande jogo e uma grande vitória. O carinho faz com que a confiança aumente." - disse o lateral.

Questionado sobre as críticas, Daniel Alves falou que era preciso ter sangue nos olhos e que a qualidade dos jogadores precisam se mistificar com a vontade e com a calma. O lateral ainda falou que as coisas boas devem servir de influência e que as coisas ruins deviam ser ignoradas.

Sobre o sete a um vivido na última copa em partida contra a Alemanha, o lateral falou sem nenhuma mágoa sobre o assunto. Para ele, é uma dificuldade que precisa ser superada. "Isso não nos perturba. É um fato. Temos que arcar com coisas que acontecem na nossa vida. Mas temos que escolher entre sentar e chorar ou mudar isso. Essas coisas podem acontecer e é só uma dificuldade mais que temos que superar. Temos muitos pontos negros mas se fizermos uma retrospectiva temos mais vitórias que derrotas na vida. Isso não tem que ser marcado na nossa vida." - exclamou.

Sobre o adversário, o lateral foi respeitoso ao dizer que espera dificuldade na partida e falou sobre como o futebol venezuelano evoluiu nos últimos anos. O jogador encerrou a coletiva falando sobre a revolta do futebol brasileiro, mas afirmou que era hora de recuperar a credibilidade e retomar a confiança. "Sabemos que não temos a credibilidade de outrora mas estamos buscando retomar essa confiança. Pedimos que não paguemos o pato pela revolta do brasileiro por outros motivos. Amamos representar o Brasil pro mundo todo independente das inumeras opiniões alheiras." - finalizou.

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