Depois de 1 ano e 10 meses da estreia da primeira temporada de Mindhunter, a continuação da série chegou com tudo e vai colocar em prática tudo que os investigadores do FBI desenvolveram e pesquisaram na primeira temporada, além de focar na vida pessoal e nos conflitos de alguns personagens.
Para quem ainda não conhece a série da Netflix, são diversos os motivos para assistir. Ela não é uma série de policial qualquer e também não é fácil de assistir, mas não vá pensando que é porque eles mostram os assassinatos cometidos pelos serial killers, pelo contrário, a trama foca nas narrativas e diálogos dos personagens.
A série é baseada em fatos reais e foi inspirada no livro Mindhunter — O primeiro caçador de serial killers americano, de John Douglas e Mark Olshaker, que conta a história de ex agentes do FBI que se tornaram especialistas em entender a mente e o comportamento de assassinos em série através de entrevistas.
Na série, os agentes Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany) criam a Unidade de Ciência Comportamental do FBI e começam a traçar os perfis dos criminosos com a ajuda da psiquiatra Wendy Carr.
O que mais surpreende é que a maior parte da série aconteceu de fato.
Ford e Tench foram inspirados em John Douglas e Robert K. Ressler, que viraram referência ao entrevistar criminosos perigosos como Ed Kemper, Jerry Brudos, Richard Speck, David Berkowitz, conhecido como “O Filho de Sam”, e Charles Manson.
Os detetives dedicaram suas vidas para descobrir características de quem já cometeu esses crimes e com isso tentaram capturar outros serial killers através dessas pesquisas.
A Dra. Wendy Carr também foi inspirada em uma pessoa real, na psicóloga e pesquisadora Ann Wolbert Burgess, que ficou muito conhecida por avaliar e tratar o trauma de vítimas de estupro e trabalhar em conjunto com os agentes.
Na segunda temporada, Holden e Bill continuam aperfeiçoando tudo o que apresentaram na primeira temporada e conseguem fazer com mais naturalidade tudo o que aprenderam, mas claro, com aqueles altos e baixos de sempre.
Eles conseguem entrevista com o tão esperado Charles Manson e seu seguidor Tex Watson, mas o foco da temporada é no assassinato de quase 30 crianças negras em Atlanta entre 1979 a 1981, focando na busca frenética pelo assassino e na luta das mães que buscam respostas pelas mortes de seus filhos.
Se você ainda não viu a série, deixo aqui a minha recomendação, e para aqueles que já assistiram e gostaram, vamos torcer para que a terceira temporada seja logo confirmada, afinal de contas, queremos ver logo nossos agentes preferidos em ação!