Coronavírus: não ficar em isolamento social é não ter amor próprio e nem empatia
Foto: divulgação / Bosque da Paz

No último domingo (17), o Brasil registrou um pouco mais de 16 mil mortes e aproximadamente 242 mil casos devido ao coronavírus. Quase 500 óbitos em 24 horas pelo mesmo motivo. No mundo, 307 mil pessoas faleceram e cerca de 4,5 milhões de casos foram confirmados. Acréscimo de 100 mil infectados em apenas um dia em todo o planeta. São dados assustadores fornecidos diariamente pelo Ministério da Saúde do Brasil e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) às 17h (de Brasília). 

Mesmo com um número crescente de infectados e mortos, sistemas de saúde e funerário entrando em colapso, profissionais trabalhando em escalas desumanas, comércios fechados, programações de emissoras de comunicação alteradas e entre outros fatores, grande parte da população brasileira não entendeu que estamos passando por um momento gravíssimo. COVID-19 não é “apenas uma gripe”. É uma doença altamente contagiosa. Em São Paulo, por exemplo, a taxa de isolamento social é de 47%. O ideal é 70%. Apenas uma minoria está respeitando a quarentena.

Todos nós sabemos que é complicado sentir saudades da família, dos amigos e do(a) parceiro(a). Entretanto, hoje, temos a tecnologia à nosso favor para minimizar esse sentimento, preservar e salvar vidas. Ficar no conforto da sua casa salva vidas. Nem tudo é dinheiro. Sem saúde não conseguimos nada. Muito menos dinheiro. Vale a pena arriscar a sua própria vida e comprometer o próximo por conta de um pedaço de papel? Assim, como todas as outras crises, depois a gente se recupera. É um momento. Vai passar!

No Brasil, algumas cidades já ultrapassaram a marca dos 60 dias de quarentena. A tendência de alguns municípios é não afrouxar essa medida e, sim, adotar o bloqueio total das ruas. Ter esse comportamento de “não se importar”, ou seja, fazer churrascos, encontros íntimos, festas, passeios e outras atividades não essenciais não vai resolver o caso. Sinto informar, mas vai piorar. As pessoas vão continuar sendo enterradas sem o mínimo dignidade com maior frequência, mais óbitos serão registrados porque os hospitais cada vez mais não darão conta, a economia vai continuar péssima, serão adotadas outras medidas restritivas e vamos precisar manter o isolamento em vez de voltar a nossa vida normal. 

Para conseguirmos passar por esse momento tão difícil e doloroso para milhões de pessoas ao redor do mundo, todos nós precisamos fazer a nossa parte. Necessitamos de mais amor próprio, empatia e mudar nossos hábitos. Lavar as mãos com frequência, utilizar álcool em gel e, caso for preciso sair por motivos essenciais, usar máscara e manter uma distância de dois metros entre as pessoas são medidas fundamentais para evitar a propagação do vírus. 

Aproveite os momentos em casa para agregar conhecimento, se reinventar, promover a solidariedade, descobrir novos talentos e muito mais. Doe alimentos e produtos de higiene para quem precisa, crie um grupo de estudos, faça cursos, leia livros, desenhe, faça exercícios físicos, veja filmes, documentários e séries, toque ou cante uma música… São infinitas as possibilidades de ocupar a mente durante essa quarentena e ainda ajudar o próximo. Fiquem em casa, seguros e, com isso, salvem vidas!

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