Empoderamento feminino, sensualidade, conflitos e religião. Estes são temas que marcam o lançamento do disco “Like a Prayer”, de Madonna, em pleno final dos anos 80. Seu segundo álbum, com cerca de mais de 15 milhões de cópias e 11 faixas, foi um grande divisor de águas na carreira da cantora, que decidiu trazer em seus versos a realidade que vivia no momento e também os próprios pontos de vista.
Nesta época, a norte-americana ganhou a atenção de um grande público e a insatisfação de um outro em especial, a Igreja. Sem medo de ser julgada, o clipe “Like a Prayer” foi o resultado de um desabafo mas que rendeu grandes críticas e comentários. Afinal, como uma mulher iria se arriscar em criticar justamente a imagem da instituição cristã e ainda por cima compor um cenário com cruzes em chamas, tentativa de estupro e um santo negro?
Apesar de muito criticada, Madonna optou por “dar a voz a si mesma” e dar continuidade ao seu trabalho. Naquele mesmo ano, a aclamada "rainha do pop", estaria passando por um término de relacionamento com o ator Sean Penn, o que motivou mais ainda em manifestar seus sentimentos.
Como se não bastasse, o vídeo foi proibido de ser circulado em alguns países, pelo Vaticano. Mas isso não impediu a cantora de prosseguir.
Em 2003 o álbum ficou na 14ª posição na lista dos 40 Melhores Álbuns dos anos 80, pela revista Q. Além disso, a norte-americana já recebeu 10 prêmios no BMI Pop Awards, na categoria de "Canção mais tocada" e ganhou em 1986 o prêmio de "Video Vanguard Award" (Prêmio Vanguarda), na edição do MTV Video Music Awards.
Com cerca de mais de 30 anos de carreira, Madonna alcança em grande escala seus ouvintes e a população em geral. A cantora percorreu ao longo desses anos mais de um estilo musical, predominando o pop, e acompanhou a evolução da música.
Hoje, sua grande marca é referente à pluralidade de seus álbuns e ser uma mulher de representatividade, que desde o começo se arriscou em transmitir o que sentia e acreditava, junto ao lançamento de 25 discos.